Uma das características da modernidade é o uso da tecnologia em todos os segmentos profissionais. A tecnologia aplicada à saúde gera, entre outros benefícios, a redução de custos, além de possibilitar aprimoramento dos processos internos, o que viabiliza a expansão das organizações. A seguir, entenda tudo que precisa sobre software para gestão hospitalar.
Adotar um software para gestão hospitalar é essencial para controlar leitos, triagem, a situação dos pacientes, o fluxo de atendimento e fatores financeiros e de outros setores, de modo a garantir um serviço rápido, seguro e preciso para os pacientes. Se o seu objetivo é amplificar os benefícios e administrar essas funções, é necessário saber escolher uma opção de software que se encaixa com a sua instituição.
Pensando nisso, veremos neste artigo algumas dicas para quem deseja se aprofundar no assunto e aplicar um bom software de gestão. Continue lendo para conferir!
O que é um software para gestão hospitalar?
Basicamente, um sistema de gestão é uma aplicação tecnológica que virtualiza as tarefas internas de uma companhia. No caso do segmento hospitalar, ele integra dados sobre pacientes e funcionários, a fim de otimizar os processos. Trata-se de uma grande ajuda para quem deseja administrar a complexidade desse tipo de organização com maior eficiência.
Além disso, o software controla os registros e documentações internas da instituição. Tudo é concentrado no banco de dados, o que possibilita que dados estejam sempre acessíveis para a tomada de decisão.
Outra característica interessante de uma aplicação de gestão é a sua modularidade. Esse tipo de sistema é focado no controle global de uma instituição de saúde, portanto, deve permitir o gerenciamento de aspectos específicos de cada setor, dos mais voltados à burocracia interna aos que lidam diretamente com as pessoas. Assim, cada departamento é controlado por um módulo específico.
Cada informação de um ponto ajuda no controle do outro, gerando mais inteligência integrada. Por exemplo, o paciente é monitorado desde o primeiro dia de internação, o que permite ao hospital prever a alta e administrar melhor as ocupações e as vagas disponíveis para outros pacientes.
Constam nessa ferramenta funcionalidades como:
· cadastro dos pacientes e controle de admissões e altas;
· controle de triagem;
· agendamento de exames, consultas e procedimentos;
· gestão de informações do RH, como folha de pagamento;
· administração de questões financeiras, como lançamentos contábeis, custos e faturamento;
· gerenciamento de estoques de materiais e medicamentos.
Ademais, o software de gestão permite análises dos resultados e das operações diárias, com uma visão completa. Isso permite o acompanhamento de indicadores e métricas, a fim de obter total transparência sobre atendimento, segurança e qualidade dos exames, por exemplo.
Como escolher um software?
Agora que o conceito está mais claro, vejamos alguns fatores que devem ser analisados antes da escolha do seu software para gestão hospitalar.
1. Prontuário eletrônico certificado pela SBIS/CFM
O prontuário é um dos documentos mais importantes de um hospital, pois agrega informações relevantes acerca dos pacientes e auxilia o trabalho dos médicos. Um bom software de gerenciamento hospitalar, portanto, deve virtualizar essa questão, utilizando um prontuário eletrônico certificado pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) e Conselho Federal de Medicina (CFM)— uma forma de gerenciar esses dados com maior segurança e de maneira mais prática.
Com o prontuário eletrônico certificado, o hospital dispõe de uma ferramenta para acessar rapidamente dados sobre a patologia do paciente, buscar o histórico dele, bem como utilizar do prontuário para estudos clínicos simultâneos de mais de um especialista — o que é ideal em casos de diagnósticos mais complexos.
Essa funcionalidade também ajuda a prevenir um problema comum em prontuários de papel: a ilegibilidade. Esse fator pode gerar ruídos de comunicação e problemas de entendimento que custam indenizações e um alto preço para a reputação da companhia. Além, claro, dos riscos físicos inerentes à documentos em papel. Diferenciais como automação para agilizar a digitação de informações, auxílio com as solicitações de exames, dashboards, filtros e gráficos para análise de dados também devem pesar na sua escolha. Além disso, é importante que haja mobilidade e suporte ao uso do sistema em dispositivos diferentes, não somente por meio do computador desktop.
2. Agendamento inteligente
Outra vantagem que deve ser considerada é o agendamento inteligente, com funcionalidades que permitem diminuir os gargalos nessa função. É importante avaliar se o sistema de gestão utiliza automação para o agendamento, com busca automática por horários livres e cadastros rápidos e digitalizados também. Esse fator é fundamental para gerar agilidade para o dia a dia e, ao mesmo tempo, organizar o fluxo de pacientes.
3. Integração
Como já dissemos, a integração é uma das características mais importantes de um sistema de gestão. Por isso, é fundamental verificar como as suas opções realizam essa função e até como se comunicam com outras aplicações e sistemas legados. A comunicação entre os sistemas é crucial para que não existam ruídos de comunicação, atrasos e erros no atendimento aos pacientes e na gestão do dia a dia.
4. Interface intuitiva
Vale a pena, também, avaliar a facilidade de uso do software. Uma boa opção consegue ser completa e favorecer a produtividade, mas, ainda assim, ser intuitiva e simples de gerenciar e administrar, com relatórios fáceis de gerar também, o que auxilia a tomada de decisão.
De modo geral, o fluxo de utilização da ferramenta deve ser ágil e fácil, bem como a geração de gráficos importantes.
5. Personalização
Cada empresa tem suas necessidades particulares, o que deve ser colocado em pauta antes da escolha de uma ferramenta de gerenciamento. É importante analisar se existe flexibilidade quanto a isso e se o sistema oferece a possibilidade de customização para os problemas existentes em cada instituição. Desse modo, será possível gerar eficiência na resolução dos transtornos mais comuns.
6. Segurança
Sem dúvida, a segurança é um ponto importante. Instituições de saúde costumam concentrar muitos dados pessoais de seus pacientes, por isso, precisam contar com uma infraestrutura robusta a fim de assegurar que essas informações permanecerão protegidas e não serão expostas para mal-intencionados.
É crucial entender como cada fornecedor pensa a segurança do seu software e quais recursos são utilizados para esse fim. Backup na nuvem e criptografia, por exemplo, são soluções diferenciais nesse sentido. É possível garantir a disponibilidade dos dados, como já falamos, bem como o controle de quem acessa cada informação.
7. Suporte
Para otimizar o uso do sistema no seu cotidiano, um bom suporte é imprescindível. Isso inclui a qualidade desse atendimento e assistência: se ele é humanizado, se é ágil e se é, de fato, eficiente. Também é interessante que seja um suporte personalizado e disponível através de múltiplos canais, capaz de proporcionar o contato com profissionais capacitados para solucionar eventuais problemas, sejam eles simples, sejam complexos.
Sabemos que a tecnologia já é uma realidade no setor de saúde. Com o uso de sistemas de gestão, como vimos, é possível economizar mais e aperfeiçoar as operações diárias, oferecendo mais valor e uma melhor experiência aos pacientes. Além disso, internamente, consegue-se uma visão ampla acerca de todos os pontos relevantes da instituição, administrando sem falhas os seus diversos setores.
Então, gostou da leitura? Agora que você já sabe o que precisa para escolher um bom software para gestão hospitalar, que tal conferir uma solução que traz todos os benefícios citados e mais outros? Entre em contato com a Be3 heatlh tech e veja como podemos lhe ajudar!
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