No mundo atual, todas as empresas buscam meios de conseguir a redução de custos operacionais. Afinal, as margens são cada vez mais estreitas, sendo preciso melhorar o desempenho e evitar desperdícios.
Isso é ainda mais importante em hospitais, um segmento muito sensível em que nem sempre é simples implantar iniciativas para o aumento de receitas. Portanto, a busca contínua pelo corte de gastos deve ser feita de maneira sistemática e inteligente, sem prejuízos à qualidade do atendimento.
Neste artigo, você encontrará 7 recomendações efetivas para conseguir alcançar esse objetivo! Continue conosco!
Por que o controle financeiro é tão importante em hospitais?
Um hospital, se analisado pelo viés empresarial, é um dos tipos de negócio mais complexos que existem. Há uma série de regulamentações que precisam ser consideradas, uma enormidade de insumos e recursos necessários para que os atendimentos sejam feitos, assim como equipes multidisciplinares que trabalham em horários fora do convencional.
E, além de tudo isso, não se pode perder de vista o principal que é o bem-estar dos pacientes. Profissionais e instituições de saúde devem sempre trabalhar orientados a minimizar os riscos para cada pessoa em tratamento. Toda essa engrenagem é formada por componentes que muitas vezes representam altos custos. São equipamentos e medicamentos caros, médicos bem remunerados, exames e outros procedimentos que constituem em altos dispêndios.
E, como é da natureza da atividade, ainda é preciso gerenciar muito bem o fluxo de caixa, visto que os recebimentos tendem a acontecer apenas depois de o serviço ser prestado, em especial os atendimentos e procedimentos a cargo de operadoras de planos de saúde. Nesse contexto, é fundamental exercer um controle rígido e efetivo de todas as movimentações financeiras, evitando gastos desnecessários e otimizando a utilização dos recursos, sem deixar de observar os limites da preservação da qualidade dos procedimentos.
O que fazer para reduzir os custos?
Há diversas iniciativas que você pode implementar pensando na redução de custos operacionais. Elas devem ser aplicadas de maneira racional e inteligente, afinal a instituição não deve simplesmente sair cortando gastos e ver o nível do serviço prestado cair. Sendo assim, apresentamos algumas alternativas que podem ser interessantes para sua instituição.
1. Realize auditorias constantemente
A auditoria de custos é algo imprescindível para que o gestor tenha uma visão do que está acontecendo na organização. Com o passar do tempo, as pessoas passam naturalmente a afrouxar em relação ao cuidado com os gastos, o que acaba acarretando dispêndios desnecessários. Por meio dos levantamentos feitos na auditoria é possível monitorar eventuais fugas e usos equivocados de recursos, o que permite agir corretivamente antes que o problema se agrave.
2. Facilite a comunicação interna
O processo de comunicação é um ponto ao qual nem sempre o gestor dá a devida importância por não conseguir estabelecer uma correlação direta com os custos. Porém, uma comunicação interna ineficiente pode causar diversos distúrbios e ruídos, levando a falhas e retrabalho. Isso, inevitavelmente, gera um aumento dos gastos.
Com uma comunicação mais transparente, as pessoas podem saber exatamente o que precisam fazer. Também podem ser cobradas caso não façam o que se espera, aumentando a capacidade de o gestor identificar as causas dos problemas.
3. Aproveite bem seus espaços
A otimização dos espaços é fundamental em qualquer instituição de saúde. Respeitando os limites estabelecidos pelas organizações de melhores práticas e pelas regulamentações, você precisa pensar na estrutura do hospital da maneira mais racional possível, fazendo com que a logística interna seja facilitada. Dessa forma, você conseguirá contribuir para evitar perdas de tempo e a existência de espaços ociosos, que poderiam ser utilizados para realizar alguma das etapas do atendimento.
4. Planeje bem seu orçamento
Uma boa gestão orçamentária é importante em qualquer negócio, e isso não seria diferente em um hospital. Muitos gestores não realizam um bom planejamento e constroem orçamentos que não refletem a realidade. Quando isso acontece, a instituição perde a capacidade de se preparar para os gastos ao longo do tempo, tendo que liberar recursos sem provisionamento, o que torna o custo das transações mais elevado.
Com um orçamento bem feito, é possível se planejar para que o fluxo de caixa opere sempre no positivo, sem surpresas e com capacidade de lidar melhor com as eventualidades.
5. Realize parcerias duradouras
Todo hospital conta com uma série de fornecedores e outros parceiros. É muito interessante reforçar esses relacionamentos, pensando sempre em vantagens para ambas as partes. Cuidar para que os serviços sejam também benéficos às outras empresas que se relacionam com sua instituição pode inclusive garantir a perenidade de seu negócio.
Quanto mais longevas forem as parcerias estabelecidas, melhor será o entendimento das necessidades de cada um dos lados, e assim todos podem trabalhar para buscar o ótimo global, contribuindo em iniciativas de redução dos custos operacionais.
6. Tenha em mente o impacto fiscal
As questões tributárias são uma dificuldade para todos os empreendimentos no Brasil. É preciso estudar a legislação e investir em uma lógica tributária, com acompanhamento de advogados e contadores especialistas, visando aproveitar melhor as oportunidades dadas pelas diferentes instâncias governamentais.
Além disso, é preciso ter bastante atenção para evitar o pagamento de multas em virtude de atrasos, além de outros problemas dessa natureza. Lembre-se que os impostos precisam ser gerenciados, já que são um dos principais componentes de custos.
7. Conte com o uso da tecnologia
Os avanços tecnológicos têm sido fortes aliados nesse processo de gerenciamento de custos. Eles permitem que haja menor interferência humana nos processos, possibilitando a diminuição do quadro de profissionais, acelerando a execução de rotinas burocráticas e diminuindo a quantidade de erros.
Quando sua instituição implanta soluções pautadas em recursos tecnológicos, ela ganha em desempenho e melhora a capacidade de monitoramento dos indicadores. A automação de processos e o uso de softwares de gestão hospitalar reduzem o retrabalho e auxiliam bastante no controle financeiro de um hospital. Com isso, é possível buscar a redução de custos operacionais sem prejuízos à qualidade dos serviços prestados.
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